Quando somos filhos únicos desejamos ter um irmãozinho para poder brincar, cuidar e ter uma companhia para o resto da vida, até o dia em que ele nasce, cresce e inferniza a sua vida.
Tenho uma irmã caçula e eu posso afirmar que as vezes as coisas seriam mais fáceis se ela nao tivesse nascido ou se eu tivesse nascido primeiro. Pode até parecer uma coisa egoísta o que eu estou dizendo aqui, mas quem já passou por isso ou quem passa pela fase de ser o irmão mais velho sabe do que eu estou falando.
Não estou numa das melhores fases da vida, estou em ano de vestibular e a vida esta muito corrida. Estudo pela manhã e só chego em casa por volta das 15h e às 19h eu tenho aula no cursinho e só volto pra casa para poder descançar as 23h. Chego cansado e morto de fome, o que vai ter para comer ? N-A-D-A! Ok, você deve achar que estou exagerando, mas não. A geladeira é cheia de coisas que os seres que me fecundaram gostam e cheio de besteiras que a criatura que foi fecundada oito anos após a minha chegada gosta. Não eu não tou exagerando quando falo que já fui dormir com fome ou só com um copo de leite no estomago. A irmãnzinha sempre será a privilegiada. O porque de falar da minha irmã ? Porque ela sempre é a privilegiada e eu sou o vagabundo que ela nunca deve ter como exemplo. E quando eu reclamo as pessoas aqui dizem que reclamo de barriga cheia e que me fasso de coitadinho, porque eu tenho tudo do bom e do melhor na geladeira
Vá tomar no cú, eu passo 20h por dia fora de casa assistindo aulas, lendo, lutando por uma vaga numa faculdade para poder me ver livre de todos com que vivo. Não recebo uma palavra de incentivo e agora nem ao menos como o que gosto.
Estava um certo dia assistindo o seriado que mais gosto e uma certa cena me chamou a atenção, a garota que era orfã foi adotada por uma das personagens principais. A garota fez uma redação contando um pouco sobre o que havia passado até ser adotada, o texto foi premiado e publicado no jornal da escola. Ela voltou para casa e a mãe adotiva estava passando por um dia ruim mas ao saber da premiação da sua nova filha a sua feição mudou drasticamente e as primeiras palavras que a garota escutou foi: "Estou muito orgunhosa de você!".
Não quero me fazer de coitado ou coisa do tipo, mas tenho que assumir que ao ver essa cena eu tentei me recordar de algum momento em toda a minha vida em que meus pais viraram pra mim e falaram alguma coisa do tipo e as lembranças que vieram a tona foram de várias cenas em que escutava as palavras "Irresponsável, inútil, palerma, vagabundo, imprestavel, irresponsável, irresponsável, irresponsável [...], inútil, inútil [...], inútil e irresponsável." O porque de eu querer sair de casa está aí. Eu quero acordar, passar meu dia com meus amigos, aprender e no fim do dia quero ter coragem de me olhar no espelho e falar "Você não é o que eles acham, você é o P.".

Não sei o que há de errado comigo nesses tempos, mas eu tenho certeza que a falta de várias coisas que eu sempre tive estão contribuindo para esse sentimento que eu não chamo mais de carencia.
Tento chutar tudo e seguir em frente, mas sempre volto ao mesmo lugar. Nunca me senti assim. Problemas em casa, a falta do grupo que eu fazia parte, sair com os amigos, ter uma pessoa ao meu lado e curtir todo o resto. O que posso fazer para poder ter tudo isso de volta? As coisas estão a cada dia mais dificeis. Muitos me perguntaram se quero namorar, mas eu nem penso nisso eu só quero uma pessoa para poder dar e receber carinho, ficar assistindo filme em uma tarde de chuva, ficar falando besteira, escutar música, ficar deitado olhando para o teto, olhar um para o outro, ficar abraçado e talvez dizer um eu te amo. Ok, agora percebo o porque de todos acharem que quero namorar, mas eu já namorei por quase três anos e essa palavra me trás meio que receio, porém, o porque de não arriscar na pessoa certa? Mas quem seria essa pessoa ?

William Blake escreveu:
“Há coisas que são conhecidas
E coisas que são desconhecidas
E entre elas, há portas.”

Estamos no séc. XXI e até hoje nunca criaram uma máquina do tempo o porque eu não sei, mas tenho certeza que ficariamos presos no passado e o futuro estaria bem distante de todos.
Posso afirmar que voltaria para a minha infancia para poder jogar peteca, correr, pular, ralar o joelho e depois tirar o cascão, ficar preguento, chorar por um brinquedo, esquecer o mundo quando o desenho começa e....... vejo que acabou! É triste, mas as lembranças estão nas fotografias que estão guardadas numa caixa velha em cima do guarda-roupa. O meu medo é que essa nostalgia aconteça numa intensidade maior quando estiver mais velho. Relembrar é viver, mas a vontade de voltar no tempo e fazer tudo de novo é muito grande e se torna um sentimento deprimente, mas ao mesmo tempo muito feliz porque mesmo com os problemas não existe nada melhor do que passar a manhã inteira brincando e ao anoitecer você fecha os olhos esperando o próximo dia para poder fazer tudo de novo.

Não é todo dia que escutamos o que queremos, mas são todos os dias que queremos escutar aquelas músicas.
Uma música faz toda a diferença de um momento, você pode ter certeza disso. Todas as musicas que tenho no meu pc estão ligadas a uma parte da minha vida. Um namoro, uma festa, uma saída, um momento, um sorriso ou mesmo uma lágrima, tudo me faz lembrar momentos felizes ou tristes. São apenas alguns minutos e esses minutos me fazem relembrar coisas da minha vida que eu nunca vou querer esquecer. Eu me sinto mover no tempo e espaço e percebo que aquele momento está se repetindo novamente com o mesmo sentimento do momento, o mesmo cheiro, o mesmo gosto, a mesma música.
Meu humor pode mudar brutalmente com apenas um click no botão de "next".
Estou sozinho, esperando fazerem a música para o meu futuro amor.

Não vou generalizar mas acho que a vida de muita gente é um seriado se não é, pois bem, a minha é.

Somos protagonistas que brincamos de viver entre as temporadas que passamos por toda a nossa vida. Foda-se o resto, a minha vida é um seriado. Não é o tipo de seriado que agente assiste nos finais de semana, como por exemplo Friends.
Minha vida está mais para um "romance" que assistimos todas as noites e que ficamos boquiabertos com os fatos que rondam o personagem principal. Só para resaltar quero falar a todos que a palavra "romance" significa "ação", então nada daquelas babozeiras de filmes melosos que passam na sessão da tarde, já cansei de escutar "Adoro romance, é tudo tão lindo *-*, mas odeio suspense é chato" - OOh criatura "tudo" é romance, mas claro que classificamos as coisas para facilitar a vida de pessoas alienadas.
Enfim, acho que a minha temporada com a personagem que todos gostam acabou, mas sinto que ainda vai acontecer alguma coisa. Não quero passar por essa porra de momento novamente, quero só seguir em frente e viver um novo epsódio, mas eu paro e me pergunto... em que temporada eu estou para poder seguir em frente e tomar decisões? - não gosto de me fazer perguntas porque eu sempre vou pensar com a cabeça de cima e com a de baixo, nesse momento a situação complica, porém tenho o problema de pensar com o coração e perceber que a solidão é o caminho mais facil para poder seguir em frente.
Meu post de hoje está "meio" sem pé nem cabeça, e é verdade ou não. Só tenho certeza de uma coisa, que estou indo cansado pensando no amanhã e tentando sobreviver a cada fato surpreendente de cada epsódio desse seriado que eu chamo de Vida.

Me espanto com a quantidade de viagens que já realizei. São tantas, mas lembro de todas e percebi que sempre que ocorre algum problema comigo eu pego meu livro e adentro em um mundos distantes para me esconder da realidade. Sou um pequeno menino correndo dos temores da vida e se escondendo atrás das páginas de livros para poder sobreviver com um sorriso no rosto.
Quando vou ao shopping o primeiro local que vou é a livraria. Entro na loja e vejo aquela montanha de livros, cada um com uma viagem diferente, com histórias tristes, alegres, macabras. Cada livro com seu enredo e fim e minha única finalidade é sair dessa vida que me atormenta.
Nesse momento só tenho isso a expressar.
Estou passando por um momento na minha vida em que meus pais as vezes se tornam meus maiores inimigos e meu refujo está bem à minha frente, com algumas páginas e um convite irrecusavel para uma viagem alucinante.

H. L. Mencken escreveu: “Cada Homem sentiu em algum momento a vontade de cuspir em cima de suas mãos,içar a bandeira preta, e começar a cortar a garganta.’”

Passei boa parte da minha vida namorando com uma garota incrível, foram alguns anos dedicando meu amor a ela. Infelizmente teve um fim, acho que foi bom mas as vezes percebo que o fim nem sempre é o melhor caminho que devemos escolher.

Com o tempo a saudade vai batendo, logo penso: "Ainda a amo?", mas tenho que pensar melhor, devo perceber que as vezes não é o amor que fala mais alto, e sim a carência. Tenho problemas em casa (isso você já deve saber) e as ''carências'' estão sempre comigo.
Assumo que sou uma pessoa carênte, na maior parte das vezes sou a carência em pessoa. Muitos não percebem isso. Mas são nos pequenos atos de carinho e atenção que eu me realizo.
Posso até amar ainda minha ex-namorada, mas não é nada comparado ao amor de antes. Sei que a carência está falando mais alto, a atração física também ajuda nessa batalha. Mas tenho que ver que ela não é um brinquedo que uso e posso guardar para ultilizar outro dia, ela tem sentimentos, assim como eu tenho. Acho que ela esta feliz com o seu novo ''namoradinho'' (assumo que o muleke é feinho, mas ela gosta do cara). E em algum lugar o meu amor está me esperando. Não vou ficar com qualquer uma, eu quero a garota certa. Não que uma simples garota... talvez eu quera um simples amor.

O post de ontem foi para falar mais da minha infancia. Essa faze não foi tão conturbada, mas eu passei por alguns problemas. Hoje não quero falar de problemas. Hoje o post nao vai ter nada triste, complexo ou boring.
Como você vive a sua vida?
Muitos dizem a todos que vivem da melhor forma possivel, pulando, correndo e fazendo tudo que os outros acham loucura, mas no fim do dia a carência de viver estará presente. O melhor da vida não está nas grandes coisas e sim nos pequenos atos, acontecimentos e gestos um grande exemplo disso é quando você faz uma festinha improvisada de aniversário em casa e você não quer nada além da compania de seus amigos (o presente é bem vindo, sempre!rs).
Eu vivo a vida como eu posso, não o tipo de cara que fica saindo pela night aproveitando a vida no modo Carpem Diem. A vida é curta, mas tento fazer com que ela cresça e fique eternamente guardada na lembrança.
Tenho muitoss problemas, muitos mesmo, mas isso não impede e não vai impedir de aproveitar a minha juventude. Eu a coisa mais importante para me fazer feliz, a origem da minha felicidade, nada mais do que a amizade. Vou viver a vida sempre ao lado deles, aproveitando as pequenas atitudes, os curtos momentos, os imensos sorrisos e no fim morrer como uma pessoa feliz.
Henry James escreveu: “Não tema a vida…Acredite que a vida vale a ser vivida e sua crença irá ajudar a criar o fato”

VIDA. O Google diz: que é um curso no qual os seres vivos participam. A minha participação é um cocô fedido resultado daquela feijoada de ontem. Não sei como meus amigos ainda nao perceberam o quanto eu venho sofrendo com tudo que vivo em casa. É, eu sei, você vai dizer que é problema de adolescente, que é besteira, uma tempestade no copo d'água. VAI TOMÁ NO CÚ mermão ¬¬. Minha infancia foi bastante feliz, até minha avó morrer, é nessa parte que a minha vida vai desabando aos poucos.
Tenho 17 anos, minha avó morreu 10 dias depois do meu aniversário de 8 anos. Nesse momento começam a surgir meus problemas, como por exemplo o ''vitiligo'' (sabe a "doença" que o Michael Jackson disse que teve, que resultou nessa branquisse dele, pois é, é a mesma doença q eu tive), doença em que vão aparecendo manchas brancas no corpo e pra piorar a doença estava ligada diretamente ao meu psicologico. Nao podia guardar rancor, mágoa que as manchas ião crescendo e se espalhando.
Foram 4 anos de consultas quase que diárias com psicologa, remédios e aprendizado.
Sempre fui uma criança que saia correndo por aí, fazia amizade na hora e já ia falando sobre a vida, mas nunca sobre meus problemas.
Fui crescendo, agora sem minha avózinha, mas agora com minha irmãzinha, que nasceu no fim do ano em que minha avó tinha ''indo''.
Pra um primeiro post acho que já tá bom. Tô aqui só para desabafar um pouco, porque nao sou um cara que fala realmente TUDO para os amigos, digo em relação à problemas. Não pretendo dizer meu nome, muitas pessoas me conhecem e minhas histórias envolvem sempre muitas pessoas, mas podem me chamar de P.